Perdoe-me, meu amor!
A lua pranteia à minha espera.
Tenho que ir em busca do céu incolor
Que há tempos me chamara.
Perdoe-me, meu amor!
Dos poucos versos que a ti dediquei,
Esses são os mais sinceros e sem dor.
A solução derradeira eu já criei.
Perdoe-me, meu amor!
Mas os sorrisos são mais tonantes
Do que os anátemas; do que todo ardor!
Os sorrisos têm significados mais inspiradores!
Perdoe-me, meu amor!
Mas não se abre a força um botão de rosa,
Independente de sua cor
Ou se é bela ou horrorosa!
Perdoe-me, meu amor!
Mas o futuro sem ti
É mais virtuoso e sem clamor.
Para a vida, enfim, parti.
Perdoe-me, meu amor!
Mas já vou me deitar.
E essa ausência de dor
Só mostra que não tens nada pra me perdoar!
Ervália, 26/11/2012
Cristiano Durães
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