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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Uma rosa com nome de mulher!

Tão bela rosa havia de nascer
Entre os delírios enamorados,
Os devaneios tão doirados,
E entre a melancolia do perecer!

Amei demasiadamente tal botão.
Botão de rosa vermelho e rosa!
Tão vivaz e tão cheirosa
Era a sua orvalhada pétala brilhando no clarão!

Mas o botão também tem espinhos
E tenta ser rosa madura pra compensar!
Se dilacera sem medrar
E sem pensar em seus caminhos!

Despedaçou-se. Desbotou-se
Tentando amadurecer.
E nada que alguém fizesse 
Faria-a renascer.

E a rosa que um dia
Despertou amores e simpatia,
Hoje, nem durante o dia, 
Derrama vida como fazia!

Ervália, 26/11/2012

Cristiano Durães

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