E, de repente,
A manhã mente
Revelando a silhueta das matas;
Berrando nas vicissitudes mais castas.
Ela diz que é salvadora...
Diz que o luzir que emana é o que doira.
E, de imediato,
É silente o ato.
Quando o leito é poento
É estrondoso o arrependimento.
Se menor for o sorriso,
"Si menor" entoa tão liso!
Os violinos de Bach
São punhais no peito de quem desaba
Ao saber que a rosa murchou.
Ee já que anônimo eu não sou,
Não me pergunte meu nome.
Perguntar apenas some
Com o impulso dado pela morte
E pela dor de um profundo corte.
Ervália, 21/04/2013
Cristiano Durães
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