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terça-feira, 23 de abril de 2013

Num escuro quarto de hora

Prodigiosa é a cura
Que se mostra imagística.
Tão divina quanto impura,
Resvala-se na mão mística
Do marcado verdugo
Mais sábio que Victor Hugo.

Proeminente epopéia
É o envoltóio da solitude
Que cobre a platéia
E assassina a juventude.
Tênue- arruina as honras pretéritas
Das mais eloquentes "veritas"

E, na verdade,
Continua rude
A palavra "saudade"...

Ervália, 22/04/2013

Cristiano Durães

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