Devaneios inglórios avolumam-se...
Pedem perdão à inocência
E me lembram que é hora de crescer
Ou morrer pequeno...
Quisera eu que as epopéias
Não tornassem a rima tão mister!
Quisera eu que o eco dos acordes diminutos
Não preenchecem a dor do peito em prantos!
Era pra ser a decisão derradeira
Fugir com demasiada pressa
Para onde o mar me beije...
Para onde a lua me olhe...
Lá- onde dormem os grandes-
Não há perguntas por toda parte.
Lá reina a saudade
De tudo que deixo aqui.
Aqui- onde vivem os acalantos-
Não há modo fácil
De não pensar em dar adeus
Ás despedidas tão cruéis.
Dúvidas inglórias avolumam-se...
Pedem perdão ao desejo
E me lembram que é hora de amanhecer,
Pois o novo amanhece...*
* Citação de trecho de música de Renato Teixeira
Ervália, 14/02/2013
Cristiano Durães
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