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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O entendedor do desentendimento

Não! Não em questione!
Tenho apenas uma mente
Que dorme criando 
E desperta concretizando.
Os sonhos mais sem graça
Ela trespassa e ameaça.
Não é desgraça
Se com tais sonhos a vida se entrelaça.

 A vida
É quem cora, descora e ancora
No mar de cores que decora
O momento que a escória chora.
E nesse desconexo
Eu- sem algum nexo-
Me anexo.

Os desejos
São margarita e margaridas

Digladiando nesse mar de idas
Que se quebra com as partidas.
São doces os vinhos
E os anátemas levinhos
Que odeiam diminutivos
Mas diminuem-nos altivos.

A cor do amor
É rosa e honrosa.
O amor é ardor, 
Apesar da falta de ar
E da sobra de dor.
Não me importa se o peito se importa
Com o despeito de quem bate a porta.

Vá-te, vate!
Curiosidade a poesia nos mete!
A rima nos remete
À regra que nos regra
A amar a desregra.

Dá-lhe, dália!
Cora essa vida
Que, porventura,
Não se aventura
Pra alcançar a ventura!

Ervália, 19/02/2013

Cristiano Durães

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