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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cheval de mer

Que me perdoe o passado,
Mas o sorriso é presente
E a alegria talvez futura.

Que se abra o céu,
Pois os sonhos estão na terra
E as verdades no universo!

Que me perdoe a poesia,
Mas nada cabe nas rimas
E da ansiedade nascem os versos!

Que me abra um sorriso
E que a imensidão de lágrimas
Seja apenas do céu aos prantos!

Que se aquiete a dor
Que vive entre o toque da mão do amor
E o idioma tão belo do destino.

E que cantem os pássaros!
E que a natureza se alucine,
Pois em meio a tanta selvageria
Resumo tudo em cavalos marinhos!

Ervália, 10/12/2012

Cristiano Durães

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