Distante do fim da noite.
Delirante como os violinos de Vivaldi.
Desde os tempos mais sombrios
Devaneios surgem nele.
Largo desalento se antecipa.
Latente perecer da alegria turva.
Longínquo e silente como a morte.
Lentamente acomoda-se na gente.
Santificada escuridão vem engolindo!
Se abrindo em grossos novelos de lã escura.
Serena e fria solidão na relva;
Sacra e rara solidão na pedra.
Adormecido,
Apenas deixa os vestígios
Atentos e desvanecidos
À alva lua dos amores.
Viçosa, 13/12/2012
Cristiano Durães
Nenhum comentário:
Postar um comentário