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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O início do fim das flores

                        "A morte surda caminha ao meu lado
                         E eu não sei em que esquina
                         Ela vai me beijar"
                                RAUL SANTOS SEIXAS

Alguém aí?
Preciso de duas respostas.
Por que pergunto?
Por que estou aqui?

Sagrando e sangrando.
Sou poesia doente
Sou poema sem estrofe.
Um cubo de gelo quente.

Ainda pergunto o mesmo
E sempre hei de perguntar.
Diga-me: Por que permanecer na treva?
Por que não brilhar?

O chão faminto
Leva vidas e leva ossos.
A mente já caída
Descarta sonhos e esforços.

Viçosa, 07/12/2012

Cristiano Durães

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