São noites tão vazias
No coração do amante!
E em diversas noites
Sonhei contigo, querida.
Sem ter uma ponta de sorriso;
Sabendo que capricornus
É distante de Librae.
São tons menores tão serenos
No coração do amante!
Instigam-no a ir;
Sem qualquer cigarro no bolso
Pra onde a sensatez o levar.
Sobriedade derramando-se
Entre a felicidade dos embriagados.
São desejos tão solitários
No coração do amante!
E a solidão afronta
Os verbos que ele emprega.
Culpados são os adjetivos
Presentes nos ideais
De ideal.
São versos tão inúteis
No coração do amante!
E exalam algum tipo de inveja...
São estrelas tão ofuscadas
Que nem o céu as almeja!
E no baralho bem embaralhado
Só tem cartas de um único naipe.
Viçosa, 26/01/2013
Cristiano Durães
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