Divagando...
Em noites quentes como tardes;
Em tardes frias como noites
E as manhãs não ganham adjetivos...
A rua é corada pela própria luz.
A luz se derrama... dilacera o escuro.
Como os raios do sol latente
Dilacerando os sonhos um a um.
Toda poesia voltando-se ao amor.
Simples e sereno o poema encontra
Desejos de não ser escrito.
Toda poesia voltando-se à dor.
Cada canto é uma saudade
E cada saudade, uma lembrança.
Cada lembrança é uma dor
E de cada dor emana um pranto.
E cada gota do pranto insano
É a esperança de que o sorriso volte,
Como as gotas das chuvas gélidas
Que apenas buscam as esperanças
De que o sol volte a iluminar as vidas.
Ervália, 28/01/2013
Cristiano Durães
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