Vou lhe dizer
Que não sei porque sim
E muito menos porque não.
Não... não digo mais nada
Além do que não sei interpretar,
Diferente de você.
Vou lhe dizer
Que não sei o que dizer
E muito menos o que fazer.
Não... eu não queria rimar!
Mas sem ao menos tentar
Fiz algo sem querer.
Vou lhe dizer
Que não sei de onde vem
E muito menos o porquê de ter vindo.
Não... não falo de você...
É a poesia que me mostra
Para as mentes mais sensatas.
Vou lhe dizer
Que não sei o que decorar
E muito menos porque sentir.
Não... não há nada interessante...
Por tempos tenho jogado
E continuo derrotado.
Vou lhe dizer
Que não sei mais o que não saber
E muito menos porque devo saber.
Não... não é nada que eu não sinta
Mas não é que eu sinta também...
É apenas algo que me encanta
E que assusta...
Ervália, 21/01/2013
Cristiano Durães
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